Os Agentes de Combates à Endemias, conhecidos como os mata-mosquitos, são fundamentais para evitar a proliferação do mosquito aedes Aegypti, transmissor de doenças como dengue e febre amarela urbana. No entanto, mesmo com a vitória na Justiça de que eles deveriam contar com equipamentos necessários para garantirem as suas seguranças durante o trabalho, por enquanto estão agindo sem os equipamentos necessários. E para piorar a situação, no meio dessa pandemia do coronavírus, eles têm ido aos hospitais para realizarem os seus trabalhos, porém sem a proteção necessária.
Esses servidores, que são lotados na Superintendência de Vigilância Ambiental, mais conhecida como SUVAM, andam preocupados com a exposição aos riscos sem material de proteção, sobretudo quando realizam trabalhos de desinfecção de hospitais e unidades de saúde utilizando hipocloritos.
"A questão é que a Prefeitura não fornece os equipamentos de segurança necessário e já teve gente da nossa categoria que faleceu de Covid-19. Todos nós estamos assutados com a exposição que estão nos colocando", disse um agente consultado pelo Blog.
Em decisão no processo nº 0020961-42.2020.8.19.0038, que trata de uma Ação Civil Pública impetrada pelo Sindicato dos Trabalhadores no Combate à Endemias e Saúde Preventiva no Estado do Rio de Janeiro, que tramitou na 5ª Vara Cível, a juíza titular Alessandra Ferreira Mattos Aleixo não só chama a atenção para a necessidade do uso desse material conhecidos como EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), tais como óculos de proteção, máscaras cirúrgicas e outros, também pede para serem afastados imediatamente dos serviços as gestantes e pessoas co mais de 60 anos. A desobediência por parte da Prefeitura de Nova Iguaçu no cumprimento desta decisão poderá levar o prefeito Rogério Lisboa e os responsáveis pelo setor a ter que responder na Justiça.
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