quinta-feira, 14 de novembro de 2019

Só observo

Na história da política iguaçuana recente, o PCdoB tem sido um partido importante nas composições das alianças em razão da sua militância de base aqui. Mas o que acho estranho é que nas principais oportunidades que apoiou prefeitos vencedores, como o Lindbergh Farias e o próprio Rogerio Lisboa, o PCdoB da base local quase não ocupou cargos de destaque na administração. Salvo tivesse uma projeção eleitoral, os membros do PCdoB ficavam no máximo relegados ao segundo escalão e olhe lá. Lembro e dois subsecretários locais e um secretário. Mas lembro que aqui o partido já apresentou nomes como Randhal Fara, Ricardo Cappelli, Celso Cunha e o Romário, por exemplo. Todos que hoje não mantém vínculo de convívio com a vida política da cidade. Agora vejo acontecer nesta administração, cuja base o partido fez parte e foi para as ruas, viver a mesma coisa. Aliás, vou além: não só no primeiro escalão, mas agora no segundo também, os militantes que vivem a política iguaçuana quase não ocupam espaços de destaque. Hoje vi uma publicação que confirmou a minha tese de que o PCdoB aqui tem os seus quadros menos valorizados que os de fora, como São João de Meriti, por exemplo. Bom, é importante frisar que hoje a legenda não faz mas parte do governo, mas sim alguns quadros estão liberados para estarem na administração. E isso me faz parecer que mas vale ter feito política em São João de Meriti, se candidatando por lá em 2016 e ter tido 795 votos, que ter sido um aliado de primeira hora aqui. Mas isso é uma questão interna deles e só escrevo por ser um observador.

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