terça-feira, 27 de agosto de 2019

Falta muito ainda

Agora que assentou a poeira um pouco vou escrever. Os manifestos sobre Tinguá e que aconteceram na audiência pública promovida pelo deputado Drº Luizinho foram só o começo de uma série de atos que virão a acontecer e, ainda que ocorra a mudança de recategorização, inevitavelmente a ação recairá sobre o prefeito Rogério Lisboa durante o processo eleitoral. Uns dirão que Lisboa nada tem haver com isso. Mas é que pela aliança com o Drº Luizinho que tais manifestos serão potencializados e direcionados ao prefeito na sua releição. Esse é o legado que este assunto deixará para Lisboa na forma mais imediata.
Mas ambientalistas estudam a possibilidade deste tema cair na Comissão de Meio Ambiente do Congresso, o que ganharia tempo para a recategorização. Por enquanto a audiência promovida foi pela Comissão de Turismo e não pela Comissão de Meio Ambiente, ela que pode se manifestar sobre essa alteração. E é aí que a chapa tem tudo para esquentar. 
Outro aspecto que não está sendo pensado é a participação do Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro embarcar nesse tema, afinal é do interesse do estado um assunto tão complexo como este. Sem a participação do Estado nesta discussão, o debate sobre a recategorização de Tinguá queima etapa local. Tanto é que a audiência pública poderia ser mista, realizada com a participação de representantes do Estado, ainda que a reserva seja um assunto do âmbito federal, porém afeta o estado e para a ALERJ seria possível a tentativa de participar dessa discussão toda. 
O que acho estranho é que o assunto envolve também o Meio Ambiente, mas ele está sendo debatido apenas no campo do Turismo, o que abre brechas para questionamentos futuros, e se eu não tiver engando, muita gente vai querer meter o bedelho nisto.      
      

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