O prefeito Rogério Lisboa (PR) perdeu ontem uma excelente oportunidade de dizer que a Prefeitura de Nova Iguaçu, bem como ele mesmo e na figura de quem é o chefe maior do poder público municipal, se solidariza e se preocupa com a violência religiosa, ela que faz de Nova Iguaçu uma das principais cidades do Rio e do Brasil no ranking desse tipo de registro. Como se sabe, e foi devidamente noticiado, pessoas ligadas às mais diversas linhas religiosas, de manifestação de fé, de credo e de crença, fizeram ontem uma passeata em Nova Iguaçu rogando por mais tolerância religiosa. A cidade, que vem tendo registros cada vez mais frequentes sobre esses tipos de ação de intolerância, inclusive teve a recomendação do Ministério Público Federal, através do Procurador Júlio José Araújo Júnior, para que adotasse medidas visando ajudar nesse combate. E Nova Iguaçu foi palco de um dos maiores manifestos recentes, cujo objetivo é senão alertar para o quadro que vive o município no tocante a este tipo de violência, porém não contou com a participação de uma das figuras que pelo cargo que ocupa deveria ser a mais interessada e a perfilar-se logo nas primeiras linhas da fila desse combate.
Mas não foi somente o prefeito que deixou de participar desse alerta à intolerância. Autoridades politicas da terra também se distanciaram como se esse problema não fosse de alto interesse do poder público. Deputados, sejam estaduais ou federais, vereadores e outros não engrossaram as fileiras dessa marcha de união ou, de no mínimo, aceitação e de tolerância. E isso me preocupa, pois e homens públicos ao se distanciarem deste debate sob o receio de colarem as suas imagens a este tipo de luta, deixam de cumprir o papel de estarem junto com a coletividade. Triste!
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