Garrafa reciclada por Amanda Figueiredo
“Esse reuso é muito importante porque ajuda a diminuir o impacto ambiental. Dá pra fazer arte reaproveitando”, afirma Amanda Figueiredo, moradora do bairro Jardim Palmares, em Nova Iguaçu. Ela recolhe garrafas descartadas e realiza a técnica da pintura à mão transformando em arte o que antes era considerado lixo. A artesã participou do Fórum Regional do Turismo Fluminense – Edição Baixada Verde junto com as colegas do Programa Municipal de Artesanato da Prefeitura Municipal, através da Fundação Educacional e Cultural de Nova Iguaçu, a Fenig. O evento, organizado pelo Governo do Estado, com apoio da secretaria municipal de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Trabalho de Nova Iguaçu, reuniu nesta terça-feira (22), no Shopping Nova Iguaçu, os dez municípios da região.
Amanda começou esse trabalho há 7 anos com a intenção de impactar as pessoas. A decoração da festa de aniversário do filho foi o meio inicial para mostrar que é possível criar peças decorativas com materiais reaproveitados. “Foi um sucesso e não parei mais. Hoje, tenho encomendas para outros estados e até outros países, como a Índia. A questão ambiental é um tema importante no mundo”, reforça Amanda.
O objetivo do Fórum Baixada Verde foi debater o potencial turístico da Baixada e a retomada das atividades do setor no pós-pandemia. A Baixada Verde integra o Mapa Brasileiro de Turismo desde 2017. O evento tem a finalidade de mostrar que a Baixada Fluminense é um território de riquezas naturais e culturais.
O Artesanato é um potencial turístico valioso. Além da consciência ambiental, ele tem um papel inclusivo e representativo. Um exemplo é o trabalho de Sonia da Silva. Através dos bonecos que cria, ela faz uma representação das pessoas com deficiência física. Bonecos com deficiência visual, usuários de cadeiras de rodas, autistas, todos estão incluídos na sua arte que atrai a atenção das pessoas de diversos lugares para o artesanato iguaçuano. “A gente transforma vidas através dos bonecos. Eu viajo muito levando o meu trabalho”, conta com alegria Sonia que saiu da depressão através do artesanato.
Geração de trabalho e renda, através da Economia Criativa do Artesanato é uma conquista de Luíza Correia, de 33 anos. Desde os 13 anos, ela realiza diversos trabalhos com crochê, incluindo roupas e acessórios. “Para mim é muito importante participar de um evento como esse. Através do Programa Municipal divulgamos o nosso trabalho num evento estadual e valorizamos nossas criações. O artesanato é fonte de renda de muitas mulheres e uma forma de empoderamento”, destaca Luíza.
O Programa Municipal de Artesanato tem 14 espaços de comercialização de produtos dos profissionais da cidade, incluindo feiras em diversos pontos de Nova Iguaçu, um quiosque em Comendador Soares e o Espaço Fenig Mais Top, no TopShopping. Além disso, realiza ações de formação continuada com cursos, seminários, palestras, oficinas e visitas guiadas da ação Trilhas do Conhecimento que levam os artesãos a espaços do Estado realizando um intercâmbio de técnicas artesanais.
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