quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

Dificuldades futuras

No período pré-eleitoral de 2016 o Carlos Ferreira (Ferreirinha), então candidato a vice-prefeito indicado pelo PT na chapa do Rogério Lisboa, do PR, fazia uma espécie de “guia turístico” junto com o Fernando Cid que era - ou ainda é – do PCdoB -, levando o pré-candidato Lisboa para conhecer e conversar com os movimentos sociais. E se tem uma coisa que o Lisboa fez, logo depois, foi se afastar desses movimentos. Mas isso é um ponto que ainda vou comentar aqui.
Na época o PT e o PR marchavam numa aliança em direção de entendimento, pautado na máxima da busca pela igualdade e respeitando a diferença. Ferreirinha depois saiu do PT e o Rogério Lisboa não é mais do PR, foi para o PL. Também não se vê mais o Ferreira, o Fernando Cid e o Rogério Lisboa como o trio das articulações eleitorais nas conversas de base. Rogério está buscando novos aliados externos, como o caso do deputado estadual Delgado Carlos Augusto (PSD), a quem deu o comando da secretaria municipal de Segurança Pública indicar o empresário Igor Porto, aliado do Delegado.
Lembro o caso Sheila Gama que no segundo turno, ao disputar com Bornier, recebeu tantos apoios que não foram benéficos e "pesaram" no palanque. O que quero dizer com isso: Rogério está ampliando tanto o seu leque de aliados que o governo ficará pequeno e, neste caso, vejo que tende a virar uma "Torre de Babel" assim que o processo eleitoral ganhar mais corpo. Isso, é claro, se ele for candidato. É mais fácil domar um leão que administrar a vaidade política. E essa vaidade, repito, vai ser um problema para o prefeito Rogério Lisboa caso possa ser candidato. Se não puder será pior ainda no grupo político o que qual pertence. 

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